terça-feira, 16 de abril de 2013

leve ao tempo



Ei de perceber o encanto
Pois cá me sei apenas sonhador
Oscilando solto no outro passo
Eu faço-me fenda na corte da memória
Deixe entoar na cor do vento, tempo
O que há pra se entender na dor e no afeto
E seja Doce Paz ante esse infinito em fúria
Ei de acordar de cima da montanha
Do canto meu, d’um infeliz caçador...
Aprontar-me em novo dia enfim
Produzir o quadro, o passo e o jardim
Mas pra esses que a hora enfrenta, tempo, eterniza
A palavra d’um pobre servo teu à leve brisa
Está soando aqui aos furacões do amor sem fim


Deibe Viana

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Arthur Schopenhauer

"A arte é uma flor nascida no caminho da nossa vida, e se desenvolve para suaviza-la"